domingo, 18 de julho de 2010

Títulos Públicos

Alocação de Recursos significa nada mais que diversificação do portfólio de investimentos de acordo com o lema: "obter o maior retorno, através do menor risco". Nesta diversificação utilizam-se diversas alternativas como Ações, Títulos Públicos e/ou Privados, Dinheiro (leia-se moeda nacional ou internacional), Imóveis e/ou Fundos Imobiliários, Commodities e outros investimentos alternativos como Hedge Funds, Private Equity, Venture Capital,.....

Neste post, especificamente, comento sobre Títulos Públicos, que são a forma do Governo Federal captar recursos financeiros para investimentos em infra-estrutura, educação, saúde etc,... e para o financiamento da dívida pública.

E por que alocar parte dos recursos em Títulos Públicos? Na verdade, estes títulos além de ser uma forma de diversificação do portfólio de investimentos podem proporcionar rentabilidades superiores a outros investimentos de Renda fixa como o CDB e Poupança.

As características dos Títulos Públicos são variadas conforme apresentação abaixo:
LTN (Letras do Tesouro Nacional): Títulos com rentabilidade definida (taxa fixa) no momento da compra, ou seja, no momento do investimento, sabe-se qual será o valor final. A forma de pagamento é no vencimento do título.
LFT (Letras Financeiras do Tesouro): Títulos com rentabilidade diária vinculada a taxa de juros básica brasileira. A forma de pagamento é no vencimento.
NTN-C (Notas do Tesouro Nacional - série C): Títulos com rentabilidade vinculada à variação do IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), acrescida de juros definidos no momento da compra. A forma de pagamento ocorre de forma semestral (juros) e no vencimento (principal).
NTN-B (Notas do Tesouro Nacional - série B): Título com rentabilidade vinculada à variação do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), acrescido de juros no momento da compra. A forma de pagamento ocorre de forma semestral (juros) e no vencimento (principal).
NTN-B Principal (Notas do Tesouro Nacional - série B): Se difere do título acima apenas na forma de pagamento onde não há pagamento semestral de juros e sim, apenas no vencimento (principal).
NTN-F (Notas do Tesouro Nacional - série F): Título com rentabilidade prefixada, definida no momento da compra. A forma de pagamento ocorre de forma semestral (juros) e no vencimento (principal).

Referente aos custos, além do valor pago pelo Título, A CBLC (Cia. Brasileira de Liquidação e Custódia) cobra uma taxa de custódia de 0,4% ao ano sobre o valor da compra referente aos serviços de guarda e movimentação dos títulos pelos investidores. Outra taxa a ser cobrada pela compra e "manutenção" dos títulos é feita pelo Banco ou Corretora. As taxas destes últimos variam de 0 (zero) a 4,0% ao ano. Caso tenha interesse, segue o link dos agentes de custódia integrados e/ou habilitados e suas respectivas taxas referentes ao Tesouro Direto. http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/agentes_integrados.asp

Em relação ao Imposto de Renda a ser cobrado pelos Títulos, é imputado o imposto regressivo, ou seja, o mesmo utilizado para os fundos de Renda Fixa. Isso significa que para o investidor o melhor a fazer é permanecer com o título sob sua guarda até no mínimo 720 dias ou quase 2 anos. Além de oferecer essa vantagem aos detentores de títulos mais longos, o tesouro Direto oferece também melhores taxas para prazos mais longos. Atualmente os títulos que oferecem melhores rentabilidades são as NTN-F ou LTN.

Caso tenha mais dúvidas sobre essa modalidade de aplicação, segue o link do Tesouro Direto: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/

Alguns outros comentaristas mais conhecidos de investimentos estão sempre abordando o tema Títulos Públicos. Dentre eles, recomendo o link do Mauro Halfeld: http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/mauro-halfeld/MAURO-HALFELD.htm ou o Blog do Gustavo Cerbasi: http://portalexame.abril.com.br/rede-de-blogs/blog-do-cerbasi/

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