sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O Fundo do Poço

"Não me lembro de tudo "sêo delegado". Mas parece que o caso foi mais ou menos assim:
Há meses que todo mundo só falava em Bolsa de Valores, cotações, riquezas, bancários que tinham investido o 13 salário em ações e agora eram banqueiros. Eu fui dos últimos a entrar: queria antes ter a certeza de que a coisa funcionava. Minha mulher era dona de umas economias em letras de câmbio, eu sempre gostei de economizar, e, além disso, o meu fusca já estava pago.
Um colega apresentou-me ao corretor. Bons tempos. Belgo Mineira de 14 caiu pra 12, por causa de umas ações falsas que surgiram no Mercado.
- Belgo a 12 é o fundo do poço, segredou-me o corretor. - Vai fácil para 28 em menos de três meses.
Empreguei primeiro minhas economias. Três dias e Belgo disparou para 18. Arrependi-me de não ter resgatado as letras de câmbio da minha mulher e enterrado tudo em Belgo. Mas ainda tinha o fusca, que vendi por "dez" milhas à vista. Então, houve um recuo de Belgo para 15.
- É uma queda técnica -, inventou o corretor. -Belgo a 15 é moleza, é até covardia.
Assim, eu enfiei o dinheiro do fusca na Belgo para aproveitar a "queda técnica" a 15. Belgo depois caiu para 13,12,11....
-Belgo a 11 é o piso -, explicou o corretor, com toda a sua sabedoria técnica. -Não pode cair mais. Nossos analistas fizeram um estudo e chegaram à conclusão de que esse papel está....
-...no fundo do poço -, completei.
Parecia que estava mesmo. O papel batia em 11, depois subia para 13. Resgatei as letras de câmbio da minha mulher e entrei na Belgo a 10 numa repentina "queda técnica". Eu pensei que estava começando a entender o jogo. Só que logo as coisas começaram a ficar meio esquisitas. Belgo caiu para 8, depois subiu para 10. Quando caiu para 7, o corretor telefonou-me excitado:
-Belgo a 7 é inacreditável. Quer entrar numa tacada grande, mas grande pra valer? Você faz uma operação a termo, nós entramos com a garantia. Esse papel vale no mínimo 15. Na próxima virada do mercado você faz um faturamento alto. E a alta está iminente.
Eu entrei no mercado a termo, cheio de esperanças. Só que um mês depois fui chamado pra liquidar o termo. Belgo estava a 4. fui ao escritório do corretor, para fazermos o acerto de contas final.
-É, infelizmente não deu certo -, falou ele, como toda a segurança dos profissionais consumados. - São coisas do Mercado. Mas na Bolsa a gente se refaz depressa. É hora de comprar ma-çi-ça-men-te. Neste momento, nós já estamos abaixo do fundo do poço.
O acerto final foi assim: fiquei a zero, sem nada. Minhas economias, o fusca, as letras de câmbio da minha mulher... Tudo perdido. Fui saindo, meio zonzo.
O corretor fez questão de acompanhar-me até o elevador. Chegamos. Devido a algum defeito, a porta estava escancarada para o vazio, para os dez andares do poço do elevador. E o corretor falando, falando...Tive uma privação de sentidos, ou coisa semelhante.
Dizem, "sêo" Delegado, que empurrei o homem. Não sei. Não me lembro. A única coisa de que tenho certeza é que, afinal, o corretor conseguiu achar o fundo do poço."
Décio Bazin
Brilhante conto do início da década de 70 extraído do livro "Faça Fortuna com Ações Antes que Seja Tarde" de Décio Bazin, expondo a situação trágica de muitos investidores na época. Esse conto nada mais é do que mais uma marca registrada dos contos negativos (em tom pessimista) do autor na obra.
É bem verdade que ainda não comentei sobre o livro aqui no Blog, mas me rendi ao conto e resolvi transcrevê-lo, pois mesmo após quase 40 anos ainda vemos situações bem parecidas com essa.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Livros

Nos últimos meses, tenho me dedicado a leitura de livros sobre mercado financeiro. Coloco aqui algumas conclusões e pensamentos sobre alguns desses livros. Não irei escrever aqui de todos que tenho lido e sim aos poucos, tentando passar ao leitor mais informação sobre cada um deles sem ficar de uma forma massante.
Dessa forma, colocarei aqui alguns que considero mais voltados a idéias básicas ou intermediarias de investimentos.

Casais Inteligentes Enriquecem Juntos - Gustavo Cerbasi:
Este é um livro sobre educação financeira e que ajuda as pessoas a terem consciência da importância do planejamento financeiro no dia a dia apresenta diversas formas de poupar e investir. O considero extremamente interessante e concordo com o autor que todos deveriam ter instrução, no mínimo na escola, sobre educação financeira, fazendo com que isso gerasse uma evolução no mercado como um todo. Afirmo isso pois seguindo aquela máxima que dinheiro gera dinheiro, o poupador/investidor saberia controlar suas finanças de uma forma mais correta. Já li algumas críticas sobre este livro em relação a certas idéias do autor. É bem verdade que quem realmente entende especificamente de investimentos que estão ali escritos pode eventualmente discordar, porém como o livro é dedicado aos principiantes em investimentos acho ele bem positivo e o recomendo.

Investindo em Small Caps - Anderson Lueders
Vou transcrever um trecho da "orelha" do livro pois, em minha opinião, é exatamente o que o livro transmite: " Este livro é destinado ao investidor que pretende iniciar ou ampliar sua participação no mercado de ações,..."...."É indicado àqueles que estão dispostos a dedicar algum tempo e esforço para encontrar, antes do mercado, empresas excepcionalmente baratas, e aos gestores de clubes e fundos de investimento que pretendem melhorar a rentabilidade a médio e longo prazo."
Um livro de leitura tranquila e que transmite objetividade em suas informações fornecendo exemplos do mercado de açoes. O recomendo para quem tem interesse no mercado de ações.

Pai Rico, Pai Pobre - Robert Kiyosaki
Um livro agrádavel e de fácil leitura. No começo é mais interessante, depois acho que perdi um pouco do grande interesse nele. Apenas por ser recorde de vendas quase no mundo inteiro, acho que no mínimo vale a leitura. O autor apresenta algumas idéias de invetimentos e as segue de acordo com o que aprendeu com seu pai rico e mostra os insucessos de seu pai pobre por pensar de forma diferente .

A Arte do Investimento: Táticas Operacionais de Posição em Ações - Alexandre Wolwacz
Para quem ja possui algum conhecimento, pelo menos mínimo, no mercado de análise técnica em ações, este livro é extremamente interessante. Nele, é apresentado diversas estratégias para se operar no mercado de ações. Fácil leitura e exemplos muito interessantes são as características desse livro. Particularmente gostei muito do que li. Minha única reclamação fica por conta do preço, apesar do livro ter capa dura e páginas coloridas.

Os Mercadores da Noite - Ivan Sant'anna
Deixei esta obra por último por considerá-lo especial. Na verdade este livro não é como os descritos acima pois não transmite qualquer tipo de aprendizagem em investimentos. Ele apresenta a história de um trader, desde sua adolescência, que fez fortuna sendo diferenciado dos demais operadores de mercado. A história prende o leitor do início ao fim, e para quem gosta de operar no mercado, o livro é fantástico (pelo menos pra mim foi). É possível "devorar" suas 439 páginas em um curto espaço de tempo pelo interesse em saber o que vai acontecer nos períodos posteriores.

Em breve, colocarei mais comentários sobre outras obras.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

BRIC X PIIGS

BRIC - Brasil, Russia, India e China. Assim chamados por uma analista do Banco Goldman Sachs em 2001, esses países antigamente conhecidos como sub-desenvolvidos, hoje são considerados países emergentes pois tem apresentado melhoras constantes em suas economias e são considerados por muitos economistas e analistas de mercado como as novas sensações que ditarão novos ritmos de crescimento mundial.

PIIGS - Portugal, Italia, Irlanda, Grécia e Espanha. Nome dado a alguns países da zona do Euro fazendo referencia a palavra PIG (porco, em português). Essa denominação foi dada pelos problemas fiscais que estão apresentando estes países no presente.

Os gráficos acima expressam a rentabilidade dos índices de ações das Bolsas nos respectivos países nos últimos seis meses (agosto/09 a janeiro/10). Apresento isso para mostrar a co-relação que existe entre os mesmos nos períodos de valorização ou não e o quanto estão ligados a suas economias atuais.

É fato notar que nos países chamados PIIGS as respectivas Bolsas não vem apresentando bons resultados, ainda mais na Grécia, onde acumulou nesse período uma desvalorizção de 15,5%. Isso comprova que dentre esses 5 países, sua economia é que mais se encontra preocupante no momento.
Nos demais países as Bolsas apresentaram as seguintes valorizações no período acumulado dos últimos 6 meses (01/ago/09 a 31/jan/2010):
Portugal = 10,6%
Irlanda = 6,6%
Italia = 4,2%
Espanha = 1,3%

Ja nos BRIC, podemos ver situações completamente distintas dos países da zona do Euro, pois têm apresentado melhoras nos fundamentos econômicos que se refletem diretamente em suas respectivas Bolsas. A co-relação entre as Bolsas dos BRIC é mais forte do que a dos PIIGS, e isso é claramente visível nos gráficos postados acima. Muito disso ocorre devido ao fato do dinheiro estrangeiro estar migrando cada vez mais para países com economias em situações mais estáveis. O aumento gradual das reservas em dólar e a adoção de políticas econômicas mais ortodoxas são outros fatores que deixam os investidores estrangeiros mais confortáveis para investirem nos BRIC.

A Bolsa da China (SSE) foi a que teve a maior desvalorização nesse período acumulado dos últimos 6 meses com queda de 12,8%. Isso ocorreu devido a queda de 22,2% no mês de agosto de 2009 devido a um mix de más notícias pelo país e pelo mundo que interferiram diretamente no mercado local.

Abaixo as demais rentabilidades no período acumulado dos mercados nos BRIC nos últimos 6 meses:
Brasil = 19,4%
Russia = 44,8%
India = 12,8%.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Hedge Funds

Muito se ouve sobre o famoso produto do mercado financeiro, principalmente nos EUA, os Hedge Funds. Foram assim chamados pela primeira vez em 1966 pela revista Fortune. O próprio nome do fundo ja diz o que ele realmente é, ou deveria ser: Fundo de Proteção. Porém na prática não funciona muito bem dessa forma. Essa indústria atualmente possui cerca de 10.000 fundos administrando um patrimônio aproximado de U$1.3 trilhões.

Os hedge funds foram definidos assim por George Soros (um dos maiores investidores dos EUA):
"Os fundos de proteção envolvem uma variedade de atividade de investimentos. Eles servem para investidores sofisticados e não estão sujeitos aos regulamentos que se aplicam aos fundos de investimento voltados para o público em geral. Os gestores de fundo são compensados com base no desempenho ao invés de um valor fixo. Fundo de "performance" seria uma descrição mais precisa."

Os Fundos assim classificados atuam em:
- uma grande variedade de estratégias de negociações;
- diversas técnicas e instrumentos de negociações, incluindo posições vendidas, derivativos e alavancagem;
- arbitragem nos mais diversos mercados;
- investimento mínimo de U$100.000, ou mais, para alguns fundos.

Na verdade o ponto crucial está no meio da descrição acima feita pelo megainvestidor. Esses cerca de 10.000 fundos não são regulamentados pela SEC* (Securities and Exchange Comission e que possui cerca de 4.000 funcionários) e estão sempre na mídia por algum envolvimento em fraudes ou erros gerando um enorme desconforto nos mercados, como aconteceu com o Fundo LTCM, que em 1998 quebrou, após perder U$4.6 bilhões pois estava alavancado em quase 25 vezes o seu patrimônio quando o governo Russo anunciou que não honraria o pagamento de seus respectivos títulos, levando à falência, ou quase, Bancos e Fundos de pensão.
E, apenas no ano de 2009, duas grandes gestoras de patrimônio nos EUA, a Stanford Financial Group e a Bernard L.Madoff Investment Securities apresentaram dois dos maiores esquemas de fraude da história dos EUA com cifras aproximadas de U$8 e U$50 bilhões, respectivamente.

Apresentando casos como esses, sempre questiona-se o fato dos tais Hedge Funds não terem regulamentação nenhuma por parte das autoridades norte-americanas em função do "perigo" contínuo que os mesmos apresentam no mercado. Então pergunta-se: de quem realmente é esse lobby fortíssimo para não regulamentá-los? E por que? Eis uma dúvida que paira no ar já por décadas e até quando continuará dessa forma não se sabe.

Já nos Brasil, fundos desse tipo podem ser classificados de Fundos Multimercados porém precisam seguir uma regra simples que ajuda no combate a fraudes e/ou erros catastróficos como os mencionados acima. Segue a seguir o porquê de ficarmos mais tranquilos quanto aos fundos brasileiros.
Colocado no artigo 71, da Instrução 409 da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que cita a necessidade da publicação da carteira por parte dos gestores de fundos à própria CVM:
- "90 dias após o encerramento do mês, podendo esse prazo ser prorrogado uma única vez, em caráter excepcional, e com base em solicitação fundamentada submetida à aprovação da CVM, até o prazo máximo de 180 dias."

Com isso, é possível mostrar que apenas uma regra simples conforta mais os investidores e inibe a ação de alguns gestores de fundos brasileiros mais arrojados. Ou seja, fica aqui contrariada aquela velha máxima: a grama do vizinho é sempre mais verde.

*Securities and Exchange Comission é o orgão regulador do mercado financeiro nos EUA.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Investindo em ações do setor de Construção Civil



Nesse post apresento uma tabela explicando os números atuais de empresas do setor de construção civil. Eu a considero uma modo muito simples e objetiva de identificar as melhores oportunidades do setor na atualidade.

Estes dados dos balanços das empresas correspondem ao 3 trimestre de 2009. Você pode conferir os resultados do ultimo trimestre do ano e atualizar esta tabela. Isto o ajudará mais ainda a identificar as oportunidades. No link abaixo você poderá adquirir o cronograma dos resultados das empresas, sendo que a maioria os divulgará no fim de março:

Todos os números da tabela apresentada correspondem ao passado de cada empresa. Quanto ao futuro cabe analisá-lo de forma prudente e verificar se as respectivas empresas continuarão a apresentar resultados consistentes tanto pelo lado positivo quanto pelo lado negativo. Portanto essa é uma forma de visualizar apenas os números atuais porém é bem possível termos uma idéia muito apoximada do que se passa na empresa como um todo. E, a viabilidade ou não um investimento na mesma. O setor, e o atual cenário do país são outras ferramentas importantes a serem consideradas para um investimento nestas ações.
Os dados dos balanços foram todos obtidos no site http://www.fundamentus.com.br/

Na tabela pode-se verificar alguns indicadores das empresas. Para tanto, segue abaixo uma explicação para cada um deles:

P/L = Preço/Lucro - O valor indica, de maneira simples, o tempo necessário, am anos, para que a empresa lucre o equivalente a seu valor de mercado atual.
P/VP = Preço/Valor Patrimonial - Obtido pela divisão do valor de mercado da empresa por seu patrímonio líquido.
P/EBIT = Preço/EBITDA - Preço dividido pelo fluxo de caixa operacional.
PSR = Relação preço-faturamento - A relação entre o faturamento líquido da empresa e seu valor de mercado.
Margem Líquida - Subtração da Receita Total pelos Custos Fixos e Variáveis.
DY = Dividend Yield - A quantia que as empresas pagam a título de remuneração aos acionistas em relação ao preço das ações praticados no mercado.
ROE = Retorno sobre o patrimônio - Indicador financeiro percentual que se refere à capacidade de uma empresa em agregar valor a ela mesma utilizando os seus próprios recursos.
Liquidez corrente - Simples divisão entre o ativo circulante sobre o passivo circulante.

As empresas Abyara, Klabin e Agra não entram nessa lista de analises do setor pois estão em processo de fusão entre elas.

E, para não ficar em cima do muro, afirmo que minha preferida é a EZTEC (EZTC3) pois apresenta o menor P/L do mercado, o segundo menor P/VP e P/EBIT; a maior margem líquida disparado; o segundo maior ROE e a maior liquidez corrente. Abaixo dela, independente da liquidez no mercado à vista, fico com Helbor e depois Even.
*Esse dados condizem com os preços dos ativos no mercado em 12/2/2010.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Colhendo os frutos (rentabilidade) com disciplina e paciência.

Como primeira postagem, mostrarei um estudo que mesmo no longo prazo a Bolsa pode ou não ser rentável, dependendo do período do investimento feito. Apresentarei isso não como uma propaganda contrária a esse tipo de investimento, mas sim para alertar aos principiantes em Bolsa que é sempre necessário acompanhar suas escolhas de investimento e que na Bolsa não se ganha sempre. O índice Bovespa (Ibovespa) desde seu início apresentou variações significativas tanto do lado negativo quanto positivo.

Segue abaixo a variação do Ibovespa** no tempo:

- Maio/65 a Junho/71 = +2.931%
- Junho/71 a Agosto/83 = -82%
- Agosto/83 a Abril/86 = +1.573%
- Abril/86 a Janeiro/91 = -91%
- Janeiro/91 a Julho/97 = +3.415%
- Julho/97 a Outubro/02 = -84%
- Outubro/02 a Maio/08 = +2.051%

Verificando-se estes dados, podemos notar que em todas as décadas desde o início do índice, passamos pelo menos por uma grande crise culminando em uma grande desvalorização da Bolsa brasileira ou mais especificamente, no mínimo 80%. Esses momentos se tornaram excelentes períodos de aplicação gerando lucros exorbitantes caso a aplicação tenha sido feita com disciplina e paciência. Tendo ocorrido quedas bruscas dessa forma, tornou-se interessante aportar mais recurso no investimento ao longo desses períodos pois mesmo correndo um pouco mais de risco, o aumento do potencial de ganho no futuro também tornou-se bem maior.

A alta volatilidade apresentada gerou grandes oportunidades, mas se aplicado na hora errada com um capital, digamos significativo, gerou também perdas significativas caso a pessoa tenha encerrado/liquidado sua aplicação na baixa, muito mais pelo desespero momentâneo e/ou pelo desconhecimento do mercado nessa situação.

Portanto, é interessante mostrar com os números acima, que a melhor forma de aplicação em Bolsa de Valores é de uma forma constante e/ou programada para que se obtenha um valor médio sobre suas aplicações, sendo praticamente impossível o investidor encontrar o período ideal de alocar seus recursos em ações. Com isto, as chances de se obterem resultados mais significativos em sua aplicação aumentam consideravelmente conforme o tempo.

Portanto, é possível convencer o investidor que a Bolsa pode, de fato, ser considerada uma aplicação com belíssimos rendimentos, porém se aplicada de uma forma correta e com objetivos definidos sempre seguindo aquela frase mais do que passada e que muitas vezes parece ser desprezada por ser tão simpres: Compre na baixa e venda na alta.

E, em breve pretendo tornar a falar desse assunto e passar algumas idéias para se acumular riqueza no mercado de ações seguindo a frase de Decio Bazin no livro "Faça Fortuna com Ações antes que seja tarde": o futuro recompensa os que têm paciência com ele.

*O texto acima descrito é direcionado principalmente para o investidor de longo prazo e que não possui conhecimentos especificos no mercado de ações.
**Ibovespa Dolarizado
***Caso tenha interesse segue um link bem interessante com o gráfico do Ibovespa desde seu início:
www.enfoque.com.br/poster/ibovespa/view_ibovespa_enfoque.aspx